Lá vamos nós para mais uma blogagem coletiva, o tema vem direto do Rotaroots e é puro amor. Eu já tinha pensado antes em fazer um post desses por aqui, afinal, eu já quis ser muuuitas coisas na vida, haha. Vamos em ordem cronológica, os escolhidos são por relevância e seriedade, ok? Vem comigo ver as 5 coisas que eu já quis ser!

Fiquei muito tempo sem pensar no assunto de profissão. Não lembro se queria seguir sendo astronauta, mas lembro de deixar isso tudo meio de lado. Foi aí que House entrou na minha vida. Um dos primeiros seriados que eu acompanhei inteiro e baixei por torrent que foi muito importante para mim. É claro que House mostra uma vida médica super irreal, e se eu fosse médica não seria Dra. Tatiana House resolvendo doenças misteriosas e raras, mas mesmo assim eu achava tudo aqui impressionante, intenso, e interessantíssimo. Obviamente comprei livros sobre House, sobre as doenças e mitos das mesmas que eram mostradas na série. Eu sabia que era fantasioso. Mas de nada importava. Eu queria ser médica. E queria ser médica tipo House, tipo incrível. Aí depois de um tempo percebi obviamente que nunca seria médica por mil e um motivos: odeio estudar, sou péssima em química e afins, não tenho força de vontade de fazer uma faculdade de 6 (?) anos, residência, especialização e assim por diante.

Logo depois da fase queroserdrhouse comecei a perceber aquilo que eu realmente gostava e já sabia fazer (segundo minha mãe, o tal do dom), que é escrever. Nisso percebi que ser jornalista era a melhor opção para a minha pessoa. Mantive a vontade de ser jornalista até o ensino médio, até finalmente entrar na graduação para seguir tal profissão. Fiz dois semestres de jornalismo na faculdade... e percebi que não era o que eu queria. Eu ainda amava escrever, ainda amava tudo o que eu achava que um jornalista também poderia fazer. (ele pode, mas talvez acho que não deva. jornalistas sejam jornalistas, publicitários sejam publiciátios, saca?) Detestava as cadeiras de rádio, as de tele, e até as "de escrever". Descobri que a minha escrita nunca foi jornalística.

Quando entrei no impasse de qual seria o Curso que faria, fiquei muito inclinada a fazer Design de Moda, ou Design num geral. Eu ainda acho incrível, e ainda pretendo fazer algo do tipo. Tenho uma grande aptidão para as ferramentas (photoshop, illustrator), amo criar, fazer layouts. Design de moda deve ser simplesmente demais! Foi quando fiquei nessa indecisão do que fazer que comecei a curtir moda e afins, e o curso parecia muito convidativo. Mas ainda assim, pensei: como um segundo curso, sim, como primeiro, não. Porém, essas ideias nunca estarão mortas, são apenas um segundo plano.

Aí eu não sei o que me deu na cabeça (merda) e resolvi ser administradora. Pedi reopção de curso para Administração com ênfase em Marketing, porque gosto de mkt e porque pensava em abrir a minha própria empresa, e que administração é um curso mega amplo e que abre muitas oportunidades. E tudo isso é verdade, mas ADM é sem dúvida um curso anti-Tati. Cursei dois semestres e as únicas 3 cadeiras que curti foram as de Marketing, de resto me ferrei em todas, queria faltar todas as aulas. A pessoa aqui é tipo um baby quando o assunto é matemática. Sei fazer as quatro operações e olha lá. Enfim. Ficou claro que não deu certo. Tranquei o curso já decidida por ter finalmente visto a luz no fim do túnel: PUBLICIDADE.

Aí finalmente entrei no curso que eu deveria ter entrado lááá quando entrei na faculdade pela primeira vez. Publicidade e Propaganda me possibilita escrever criativamente, criar muito conteúdo bacana para essa internê linda, fotogragar, produzir vídeos e editoriais de foto... tudo o que eu amo. E o melhor: uni tudo isso com uma pontinha de moda, já que trabalho no núcleo de moda de uma agência publicitária. As coisas deram muito certo, e só tendem a melhorar. Por isso, fica o recado: é OK mudar de ideia, testar diferentes ramos e errar. No fim a gente acerta.