A greve dos motoristas de matérias perigosas e mercadorias marcada para as próximas semanas, está a despoletar os egoísmos das muitas capelinhas que povoam o nosso país, em que cada uma defende os seus interesses próprios, sendo que nenhuma está preocupada com os interesses dos cidadãos, mas sim da sua perda de negócio durante o período que durar a greve.
Related Articles
Os agricultores defendem naturalmente os seus interesses, os industriais os seus negócios, a grande distribuição a quebra das vendas por falta de oferta, a indústria turística as suas necessidades, mas ninguém parece estar preocupado com os cidadãos e os trabalhadores que se vêem limitados nas suas necessidades e nas suas deslocações para o trabalho, o que diz muito sobre a pequenez das preocupações duma sociedade que se diz não corporativa.
Numa sociedade justa as necessidades dos cidadãos estão em primeiro lugar, mas quem disse que em Portugal vivemos numa sociedade justa?