Em Portugal o “título” de doutor tem sido banalizado, e qualquer indivíduo com uma licenciatura, por mais “manhosa” que seja, acha-se no direito de exigir ser tratado por esse “título”, que está plasmado nos cartões de débito e de crédito, e nos endereços de correio electrónico, como se isso fizesse quase parte do seu nome.
Curiosamente o Bastonário da Ordem dos Médicos, afinal os verdadeiros doutores, em muitos países, está a pensar avançar com uma proposta revolucionária, no sentido em que “os médicos deixem de ser chamados doutores”.
Enfim, tudo isto fica tão perto da frase do Vasco Santana, “chapéus há muitos, meu palerma”, que até dá vontade de rir…