Seis membros do Conselho de Administração Nacional (CAN) apresentaram, no dia 22/3, um Manifesto contra a Diretoria Executiva Nacional (DEN). No documento, os conselheiros fazem uma lista de infrações que a DEN supostamente cometeu e pedem a adequação da diretoria aos pontos elencados no prazo de 30 dias sob risco de ser exonerada.
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Golpe outra vez?
O caso é idêntico à intervenção na região do Maranhão realizada em agosto de 2015 (leia aqui), que alteraria o resultado das eleições para a DEN. Com o manifesto dos conselheiros e o CAN dividido, desta vez não se esperaria uma eleição, mas se exoneraria a diretoria de seu mandato para colocar outra (indicada pelo conselho) no lugar.
Até aqui não há nada que possa parecer alarmante.
O que acontece é que o atual diretor-presidente do CAN, por informações de alguns dirigentes, quer ocupar a cadeira à frente da DEN e conta com este manifesto como ferramenta para a tarefa. O manifesto, por sua vez, é assinado por seis integrantes do CAN, mas há outros conselheiros que apoiam a iniciativa e não assinaram o texto. Se o documento for para votação – e se no pior dos casos houver empate – quem desempataria seria o próprio diretor-presidente do CAN.
Ainda que tudo indique que seja um golpe branco, é pertinente a análise das infrações apresentadas no texto. Em todo caso, o hermetismo em que são tratados assuntos de relevância nacional talvez ilustrem, para os poucos dados à política escoteira, como são disputadas as funções institucionais.
O manifesto pode ser lido aqui: Manifesto DEN 2018 22 03 2018.
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