Exposição Cadafalso no Museu de Arte Contemporânea (Marco) de Campo Grande é da artista Alessandra Cunha.
A Polícia Civil de Campo Grande apreendeu um Quadro que estava em exposição no Museu de Arte Contemporânea (Marco) por incentivo à pedofilia.
O quadro chamado “Pedofilia” foi pintado por Alessandra Cunha e sugere uma menina cercada por duas figuras masculinas nuas.
A tela integrava a exposição Cadafalso, que estava em cartaz no local desde junho, mas foi denunciada por deputados estaduais.
Os deputados denunciaram a obra à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), porque a tela continha cenas de incentivo a pedofilia.
Para o delegado Fabio Sampaio, que foi ao local, a denúncia procede e por isso a pintura foi apreendida, por incitação ao crime.
Segundo informou o museu, o quadro era proibido para menores de 18 anos e a sala onde ocorria a mostra havia recebido película escura.
A coordenadora do museu, Lucia MontSerrat, afirmou que estava triste com o episódio e chegou a defender o quadro. Para ela tratava-se de uma denúncia à sociedade e não de um incentivo.
Além da figura de uma menina cercada por homens nus, o quadro trazia a frase: “O machismo mata, violenta e humilha”.
Os deputados que denunciaram a mostra classificaram como sendo de promoção “de sacanagens e desrespeito à família e aos bons costumes”.
A exposição chegou a gerar debate em uma sessão da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul.
Os parlamentares também denunciaram que os quadros expostos no Marco continham cenas de pedofilia, masturbação e doutrinação ideológica.
A denúncia foi feita pelos deputados Paulo Siufi (PMDB/MS), Herculano Borges (Solidariedade/MS) e Coronel David (PSC/MS).
O tema foi levantado pelo deputado Lídio Lopes (PEN/MS) que fazia uma menção de repúdio a mostra do Santander Cultural, em Porto Alegre.
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